"POR ONDE ANDA?" - Valdecir

Por onde anda Valdecir?

Valdecir é um grande amigo da Turma Da Quinta. Trabalhou 20 anos na Bosch na área de controle de qualidade, saiu da fábrica e foi contratado pela AFRB, onde ficou por mais 10 anos, trabalhando ao lado do seu grande e inseparável amigo Emilio. Valdecir jogou muita bola, atuou na segunda divisão do Campeonato Paulista, jogando pelo Vasco de Americana, hoje Rio Branco, sagrando-se campeão e também atuou pela equipe da Saltense.

 PAPA MEDALHAS.

Valdecir foi um dos maiores ganhadores de medalhas e troféus na história dos jogos operários do SESI, pois era um atleta que participava do futebol e diversas modalidades de atletismo, defendeu as equipes da Pirelli e da Bosch.

CHEGAVA DURO!!!

Eu lembro muito bem quando o conheci, na época eu era mais jovem, rápido e tratava bem a “donzela”, e numa partida de futebol ele deixou suas marcas em minhas canelas.

Valdecir é um homem de bom coração, mesmo nas horas difíceis nunca deixou de sorrir.

Hoje é a vez de saber: por onde anda Valdecir?

Valdecir, aposentado, 70 anos, casado com Sra. Cleuza, pai de 5 filhos e 8 netos continua morando em Campinas, não joga mais bola, é técnico de um time amador de Campinas, hoje seu hobby é levar os netos para jogar futebol.

Conversei com seu filho Ediselmo e ele me revelou ter muito orgulho de seu pai, por ser maravilhoso e um grande homem.

 

LEMBRANÇAS.

Quando foi campeão pelo Vasco de Americana, tinha outros bocheanos como companheiros na equipe. Valdecir formou a zaga com o Arlindo da S.76. A partida final foi realizada em Bauru, com grande destaque no Estado de São Paulo, e foi transmitida pela antiga TV Tupi. Na época, o locutor esportivo era o Valter Abraão, que a cada intervenção do Valdecir, chamava-o de “Gigante de Ébano”, pela sua postura e eficiência na zaga.

 

Hoje, se temos orgulho de frequentar o clube, sabendo que o Sagrilo deixou o campo impecável, com o novo trator vermelho. Essa tradição foi herdada de uma iniciativa do Valdecir, que começou a se esmerar na arrumação do Areia 1, com o velho trator azul.

"O barato da vida é a diversidade”. Pessoas não são iguais, e isso é o que faz este mundo ser tão colorido. Cada um tem o seu papel, seja ele na platéia, no palco ou nos bastidores. Uns nasceram para os holofotes, outros para os camarins. Uns vivem grandes amores, outros continuam a vida sempre sozinhos. Só não deixe vagar pelas suas lembranças, coisas tão pequenas e banais, o que importa antes de tudo, é que consideramos você um cara muito legal. 

 

Com carinho Borges.