Por onde anda Danilo?
Danilo frequentava a Turma da Quinta, e de uma hora pra
outra sumiu e não tivemos mais notícias. Trabalhou 29 anos na Bosch, começou no
almoxarifado, foi promovido para o planejamento e depois foi trabalhar no
escritório. Foi um grande jogador, e ainda é boleiro, jogou na seleção da Bosch
de futebol de campo e de salão, foi campeão de futebol de campo por três vezes,
e dez vezes de futebol de salão. Durante 18 anos defendeu a seleção da Bosch,
teve oportunidade de jogar contra a seleção brasileira de máster por três vezes,
sendo uma pela Bosch onde ganhou por 2x1, outras por Nova Odessa e Americana.
Foi destaque também pelo hiper- máster da Bosch onde conquistou três vezes o
vice- campeonato.
INÍCIO DE CARREIRA.
Em 1969, aos 16 anos, teve uma passagem de um ano pelo
Guarani de Campinas, não seguiu carreira porque seu pai o impediu, dando-lhe uma
surra sem nenhuma explicação. Era uma época em que os pais provavelmente não
tinham conhecimento, ou não entendiam as oportunidades que a vida oferecia. Seu
pai comandava um time amador chamado Brasinha onde queria que seu filho jogasse.
Dizia para os amigos: “se não jogar no meu time, também não joga no Guarani”.
Aquele time revelou muitos jogadores que foram profissionais. Danilo era muito
jovem e nunca entendeu tal rigidez, só queria ser feliz.
Danilo também jogou um ano no Sumaré, onde disputava a
terceira divisão do Paulista em 1979 e em várias equipes amadoras da região de
Campinas, Sumaré, Americana, Nova Odessa e Santa Barbara D'Oeste.
Foram tantas que nem da para falar
todas.
Uma história triste que marcou muito sua
vida
Em 1977 ele jogava pelo Carioba de
Americana com seu amigo Nenê, que também jogou no Guarani. Era um baita time,
que só tinha boleiro de categoria, onde ele ganhou muitos títulos. Num dia de
festa e comemoração pela conquista do campeonato, Nenê que tinha comprado um
fusca vermelho zero quilômetro, quando voltava de Americana para Nova Odessa,
sofreu um acidente fatal e faleceu, transformando a festa em tristeza e
lamentação.
Estória do Danilo
Conta ele, que entrou na
Bosch na área de produção, mas não gostava, queria trabalhar no escritório e não
via chance. Sabendo de seu potencial como jogador e que sua chefia gostava que
ele jogasse pela Bosch, mandou o seguinte recado “Se não me colocarem no
escritório, eu não jogo mais pela seleção da Bosch”. Sabe o que aconteceu,
levaram-no pra trabalhar no escritório, rsrsrsrs.
Depois dessas estórias,
preste atenção no estilo: Vou falar pra vocês por onde anda Danilo.
Danilo 60 anos, aposentado, goza de boa saúde, mora em
Sumaré.
Casou-se aos 19 anos com a Sra. Maria, a
mulher da sua vida, de quem ele fala mil maravilhas. Dessa união tiveram cinco
filhos, três homens e duas mulheres. Um dos seus filhos faleceu aos 29 anos, era
jogador profissional, jogava na Ponte Preta de Campinas. Tem quatro netos três
homens e uma mulher.
Atualmente joga futebol pela Associação dos Servidores,
um campeonato da liga LINFURC, para atletas de sessenta anos acima, Danilo é um
daqueles jogadores que não tem posição, joga de goleiro a ponta esquerda e diz
que ainda esta batendo um bolão.
Hoje sua curiosidade é saber por onde anda seus velhos
amigos da Bosch. Seu hobby é pescar, jogar bola, e jogar tênis.
Tem dias ruins que são necessários para os dias bons
valerem a pena, é assim que a gente vai vivendo, errando para aprender, se
decepcionando pra se proteger, se machucando pra crescer, chorando pra sorrir.
Nem todos estarão dispostos a enfrentar as tribulações da vida, por isso é
importante buscar alguém que te apoie mesmo na dificuldade. Existem momentos que
nunca serão apagados, pessoas que nunca serão esquecidas, pois há vida que não
vale um momento, mas há momentos que vale uma vida.
Com carinho,
Borges
O "Véio"! Você sumiu!....Jogamos junto naquele famoso jogo que a Yara Bonito programou onde estava eu você Nakano e Clovis Larangera e o mesmo não sei porque tirou a camisa e jogou na minha cara....kkkkk...até hoje dou rizada deste fato....tirei o Clovis do serio.
ResponderExcluirParabéns pela materia, mas seu PAI tinha rezão no time do Guarani não....tô com ele.
Valeu Odair.